Fraco, Frio e Fragil: O ciclo Dorival no Brasil tem que acabar.

A preparação para uma Copa do Mundo é desafiadora. Na América do Sul, espera-se que Brasil, Argentina e Uruguai se classifiquem com facilidade. Qualquer resultado diferente seria um vexame. O ciclo para a Copa do Mundo de 2026 segue o padrão, com exceção da seleção brasileira, que tem acumulado atuações decepcionantes, enfrentando críticas da mídia e a impaciência da torcida. Alguns culpam a falta de talento da geração atual de jogadores, enquanto outros apontam para o técnico Dorival Júnior.

O Começo do Ciclo

Após a eliminação na Copa de 2022, a seleção brasileira passou por um período de instabilidade. O novo ciclo começou com incertezas sobre quem substituiria o técnico Adenor Bacchi, o “Tite”. O nome mais cotado era o do italiano Carlo Ancelotti, mas, após meses de indefinição e a passagem de Ramon Menezes e Fernando Diniz como interinos, Dorival Júnior foi escolhido para assumir o comando da seleção, o que gerou comemoração entre muitos torcedores.

Histórico de Dorival

Dorival iniciou sua carreira na Ferroviária, um clube do interior de São Paulo, passando por equipes como Figueirense, Criciúma, São Caetano, Santos, Flamengo e São Paulo. Teve grande sucesso no Santos, onde comandou Neymar Jr. No Flamengo, conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores, e no São Paulo venceu a Copa do Brasil pela segunda vez consecutiva. Sua chegada à seleção brasileira foi bem recebida pelos torcedores, que esperavam um retorno ao futebol bonito. Os amistosos contra Inglaterra e Espanha, com uma vitória e um empate, reforçaram esse otimismo.

Brasil decepcionante e vexame na Copa America

Sob o comando de Fernando Diniz, a seleção brasileira somou 2 vitórias, 1 empate e 4 derrotas em 7 jogos, deixando o Brasil na sétima posição das eliminatórias, com apenas 7 pontos. Com Dorival, após os amistosos, a seleção participou da Copa América. Embora tenha avançado de fase, com apenas uma vitória na competição, o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Uruguai, nos pênaltis. Nas eliminatórias, Dorival conduziu vitórias sobre Equador e Chile, mas uma derrota para o Paraguai também marcou sua campanha. Desde então, o desempenho da seleção não convenceu, e há receios de que o Brasil precise lutar até a última rodada para se classificar à Copa de 2026.

Neydependência é Real?

A ausência de Neymar Jr. ao longo do ciclo tem sido um fator determinante. O craque, maior artilheiro da seleção em jogos oficiais e líder técnico nas últimas três Copas, está afastado por lesão há quase um ano. Desde a sua ausência, o Brasil venceu apenas 3 partidas, empatou 4 e perdeu 4, mas o maior problema é a apatia e o desempenho fraco da equipe sem sua principal estrela.

Lesões e Desempenho fraco

Neymar, atualmente jogando no Al-Hilal, da Arábia Saudita, tem sofrido com lesões desde 2017, o que afetou seu desempenho tanto pela seleção quanto pelos clubes. Ele não tem disputado, em média, mais de 30 partidas por temporada. Sua última lesão ocorreu em 17 de outubro de 2023, durante a derrota para o Uruguai, atuando pela seleção. A previsão de retorno era para o início da temporada atual, mas problemas físicos adicionais atrasaram sua volta aos gramados.

Hora de dar tchau ou de ter paciência?

A seleção brasileira precisa agir rapidamente para evitar um futuro sombrio, seja com uma mudança de postura ou de comando técnico. Após o desempenho decepcionante na Copa América e as atuações recentes, Dorival Júnior está cada vez mais próximo da demissão. Mesmo com uma possível vitória contra o Peru amanhã, há rumores de que ele não completará um ano no cargo. Dorival seria o terceiro técnico a deixar a seleção em dois anos. Entre os nomes cotados para substituí-lo estão o retorno de Tite, que deixou a seleção após a Copa de 2022, e Filipe Luís, que atualmente comanda o time principal do Flamengo. Além disso, o sonho de trazer Pep Guardiola, cujo contrato com o Manchester City termina em 2025, continua vivo entre alguns setores da CBF.

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